Máscaras do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, prometem ser o hit do carnaval do Rio. Pelo menos na Saara (Sociedade de Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega), principal pólo de comércio popular no Centro da cidade, elas vêm atraindo a preferência da clientela.
Apesar de as máscaras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva serem exibidas na maior parte das prateleiras, quando o rosto de plástico de Obama entra na disputa, acaba vendendo mais. É o que ocorre nas casas Turuna, uma das mais tradicionais do Centro do Rio, onde cada uma sai a R$ 4,90. Até o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ganhou um modelo.
Não muito longe dali, no Armarinho Delmar, é o ex-prefeito Cesar Maia que segue, firme e forte, na prateleira, ao lado não só de Lula, como de Yasser Arafat, líder palestino que morreu em 2004. Ali, cada unidade sai por R$ 1,50.
As máscaras de Obama são produzidas numa fábrica em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Olga Valles, viúva do artista plástico Armando Valles – que morreu em julho de 2007 – diz que o marido começou a pensar nas máscaras para o carnaval de 2009 pouco antes de adoecer e morrer. Na época, Obama ainda disputava com Hillary Clinton a indicação para a candidatura à presidência dos Estados Unidos.
A idéia foi levada adiante pelo escultor espanhol Sérgio Arbusa, de 22 anos. Amigo dos filhos de Olga, que estão morando na Espanha, Arbusa veio visitar o Brasil e passou três meses trabalhando na fábrica da família Valles, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
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