segunda-feira, 27 de junho de 2011

Seminário Internacional “Histórias do Pós-Abolição no Mundo Atlântico”

* CONVOCATÓRIA *

Seminário Internacional “Histórias do Pós-Abolição no Mundo Atlântico”
Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ - 14, 15, e 16 de maio de 2012.
Convidamos historiadores especialistas na temática em foco para apresentarem propostas de papers sobre experiências de ex-escravos e seus descendentes entre a abolição e os dias de hoje. Nosso objetivo é colocar em diálogo estudos recentes sobre os processos de racialização, práticas discriminatórias e racistas, estratégias de sobrevivência, formas de resistência e organização,  nos campos econômico, político e cultural em países marcados pela diáspora ou escravidão africana. Os trabalhos também podem incluir análises do período anterior à abolição, desde que a questão  principal seja o pós-abolição.
Um número limitado de trabalhos será selecionado para apresentação no evento, com ênfase na qualidade e na originalidade da contribuição ao conhecimento histórico sobre o tema do Seminário. Com a participação de quatro especialistas já confirmados, o evento consistirá de sessões com três ou quatro apresentações, com um debatedor e tempo para discussão, além de duas conferências. Os participantes deverão apresentar o paper completo para circulação entre os demais participantes um mês antes do evento, de forma a garantir a participação de todos nas sessões de discussão.  
Participações confirmadas:
George Reid Andrews, University of Pittsburgh, EUA
Myriam Cottias, Centre International de Recherches sur les Esclavages (CIRESC), EHESS, CNRS, Université des Antilles-Guyane
Kim D. Butler, Rutgers University, EUA
Lea Geler, CONICET e Universidad de Buenos Aires
Prazo para submissão das propostas: 28 de agosto de 2011
Divulgação do resultado da seleção: 16 de setembro de 2011
Orientações: Somente serão consideradas propostas de pesquisadores doutores ou doutorandos. A proposta deve incluir um título, um resumo expandido de até duas páginas, em espaço 1,5 e fonte Times New Roman tamanho 12, e um currículo abreviado, onde conste a formação, a afiliação institucional e as principais publicações do proponente. Esses materiais devem ser enviados em um único arquivo (Word ou PDF) para o e-mail pos.abolicaonomundoatlantico@gmail.com até o dia 28 de agosto de 2011. Os selecionados deverão confirmar sua participação e pagar uma taxa de inscrição de cem reais (R$ 100,00) até o fim de fevereiro de 2012.  A língua oficial do evento será o português, mas os textos também poderão ser enviados em espanhol, francês ou inglês.
Organização: Hebe Mattos (UFF), Martha Abreu (UFF), Beatriz Loner (UFPel), Karl Monsma (UFRGS). 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festas no Ilê Axé Opô Afonjá 2011

23/06
Odé/Oxossi
26/06
Odé/Oxossi
29/06
Xangô
30/06
Odé/Oxossi
02/07
Xangô
05/07
Xangô
11/07
Yamassê
30/09
Águas de Oxalá
02/10
1o Domingo de Oxalá
09/10
2o Domingo de Oxalá
16/10
3o Domingo de Oxalá
17/10
Exú
19/10
Xangô
23/10
Ayabá
24/10
Ogun
26/10
Oyá e Ibeji
30/10
Oxum
31/10
Olubajé
06/11
Yemanjá
10/11
Oxossi
13/11
Ipeté de Oxum
14/11
14 Dias de Omolú, Iroko e Apaoká

sábado, 18 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Livro sobre Fela Kuti é lançado hoje em Salvador

Memorial Lélia
                            GonzalezFela Kuti
hoje - 03 de junho – 18h
em Salvador - Casa de Angola
Praça dos Veteranos, 5 – Barroquinha
e continua pelo Brasil em
Lançamentos   Nacionais

Afro Bio
          Ronaldo Evangelista - Colaboração para a Folha           São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011

Biografia que está sendo lançada no Brasil e musical retomam trajetória do nigeriano Fela Kuti, artista e ativista criador do afrobeat


Carlos Moore, 69, cientista político e etnólogo, chegou à Nigéria em 1974, quando era um jovem jornalista cubano exilado na França.
  Foi a convite do governo para trabalhar no Festival Mundial das Artes Negras. Logo na primeira semana, no entanto, foi seduzido por uma força tida como revolucionária: a música de Fela Kuti (1938-1997).

Sua relação com o compositor e ativista rendeu atritos com o governo nigeriano e culminou com sua expulsão do país após poucos meses.  Mas a amizade com Fela, que nasceu ali, se fortaleceu ao longo dos anos e permitiu que Moore conseguisse relatar, em livro, a história e as ideias do artista.

A biografia "Fela - Esta Vida Puta" foi lançada originalmente em francês em 1982 e, pouco depois, ganhou versão em inglês. Neste mês, o livro está sendo lançado em português, com prefácio de Gilberto Gil, pela editora Nandyala.

Em São Paulo, o lançamento acontece no dia 25 de junho, na Matilha Cultural (r. Rêgo Freitas, 542), em evento com show em homenagem a Fela da banda Bixiga 70 e com a presença de Moore, que vive em Salvador há dez anos.


LANÇAMENTOS NACIONAIS

01 a 30 de junho de 2011
Salvador  -  03/06Rio de Janeiro  -  09 e 11/06Belo Horizonte  -  14/06São Paulo  -  25/06Porto Alegre  -  29/06
João Pessoa - 01/06
Recife - 02/06


Para saber sobre o lançamento em sua Cidade, entre em contato: atendimento@nandyalalivros.com.br

Biógrafo processa a produção do musical "Fela!"
          Colaboração para a Folha  - Ronaldo Evangelista

Espetáculo da Broadway, inspirado na biografia do artista nigeriano, deve ganhar adaptação no cinema

Carlos Moore, autor do livro, foi autorizado por Fela a escrever apenas depois da morte da mãe dele, durante fase difícil


Desde o fim do ano passado, Carlos Moore está processando a produção do musical "Fela!" por incorporar elementos-chave de seu livro, além de diálogos.

Com investimento do rapper Jay-Z, a peça levou três prêmios Tony em 2010, o Oscar do teatro nos EUA. Teve passagens bem-sucedidas pela Broadway, por Londres e pela própria Nigéria.

Agora, fala-se em adaptação para o cinema.

Moore reivindica crédito a sua biografia, já que o processo, de tão íntimo, é autoral em diversos aspectos. "Ele me autorizou a escrever em primeira pessoa", lembra o autor, em entrevista à Folha, em São Paulo.

"Eu disse a ele: "Eu te conheço bem. Posso falar como tu. Integrar as tuas palavras e contar esta história"."

Daí que nomes, entidades, situações e palavras do livro são de Moore sobre Fela.

"Nossa relação era política e fraterna", explica. "Era muito forte, havia realmente um amor muito grande. Especialmente porque ele estava sempre ameaçado, e eu tinha esse temor de que ele fosse morto."

Moore conta que, desde o início, disse a Fela que era preciso colocar as coisas que dizia em um livro. "Mas ele respondia que isso estava errado", revela.

"Ele dizia: "Isso está nas minhas canções, está indo da minha boca para a orelha do povo, e o povo está entendendo"." Segundo Moore, para
Fela, livros era "coisa de branco. Nossa cultura africana é oral."

Pronto para Escrever

Foi alguns anos depois, numa fase complicada da vida de
Fela - que havia perdido a mãe e estava contemplando o suicídio -, que o músico procurou Moore para que viesse "imediatamente" e pronto para escrever.

Durante semanas, Moore ouviu
Fela falar sobre tudo: ideias, visões políticas, confissões pessoais, idiossincrasias e "insights".

O livro registra esse furacão de pensamentos, de ideias ora brilhantes, ora equivocadas, um fluxo de consciência de um artista que não parava de criar e que impunha como poucos sua música e verve política.

RAIO-X
FELA KUTI

Vida
               Saxofonista, pianista, cantor e ativista nigeriano, nasceu em 1938 e morreu em 1997, em consequência da Aids. Usou a música para protestar contra o governo militar da Nigéria e criou uma sociedade alternativas em Lagos, a República Kalakuta

Carreira
               Criador do gênero afrobeat, lançou mais de 70 discos

Música
               Mistura de blues americano, jazz e funk com música africana iorubá. Deixou o legado artístico para os filhos, os músicos Femi e Seun


               
Link direto para o texto da Folha Ilustrada – só para assinantes UOL
                                      Folha Ilustrada
Carlos Moore
Esse Informativo de Memória Lélia Gonzalez é enviado a assinantes e à comunidade que luta contra toda forma de racismo e xenofobia. Caso não queira receber mais o Informativo, escreva para podermulher@gmail.com, com o assunto “REMOVER”.