quarta-feira, 16 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

COLÓQUIO INTERNACIONAL: MULTICULTURALISMO E O DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA E OS PAÍSES DA DIÁSPORA AFRICANA

8- 10 DE NOVEMBRO DE 2011 LOCAL: Hotel SOL Bahia R. Manuel Antonio Galvão, 1075 Patamares - CEP: 41741-550 Salvador-Bahia - Brasil
Tel: 71 3206-0593/3206-0543
Programação (em PDF) 
Email: eventossba@solexpress.co.br 
Muitos dos problemas intratáveis de formação e desenvolvimento nacional na África têm decorrido da incapacidade dos países de conviver com as diferenças primordiais acentuadas pelo tráfico de escravos, colonialismo, neo-colonialismo e a globalização. Esses fatores vem aos custos da riquíssima herança multicultural do continente. Ao longo do tempo, os africanos e seus descendentes na Diáspora são vítimas da discriminação racial, crise identitária e marginalização econômica, social, política e cultural. Percebendo a urgência de reverter esse quadro, as Nações Unidas declararam o ano 2011 como Ano Internacional para as Pessoas de Descendência Africana. O Centro de Artes e Civilização Negro-Africanas (CBAAC), Nigéria, em parceria com o Grupo Pan-Africano de Pesquisa e Estratégias Políticas (PANAFSTRAG), Nigéria em colaboração com a Secretaria da Cultura do Estado da Bahia (SECULT), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Fundação Pedro Calmon, a Secretaria Especial para Políticas de Igualdade Racial, Presidência da República (SEPPIR) e a Fundação Cultural Palmares, organizam a sétima conferência global africana sobre o tema: Multiculturalismo e seus impactos para o Desenvolvimento das Sociedades da África e da Diáspora Africana. O Colóquio reune intelectuais africanos e afrodescendentes de diversos países entre eles Molefi Kete Asante, professor de estudos afro-americanos da Temple University, Estados Unidos, Olabiyi Yai, delegado permanente do Benim à UNESCO, Wande Abimbola, presidente e fundador do Ifá Heritage Institute, na Nigéria, Kabengele Munanga, do Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo –USP, entre numerosos outros pesquisadores da África e da Diáspora.

sábado, 15 de outubro de 2011

Apresentação: metodologia e teoria usadas em livro sobre o ator Mário Gusmão

A Linha de Pesquisa em Estudos Étnicos do Posafro (Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos) terá a apresentação do professor Jeferson Bacelar sobre a metodologia e teoria usadas na construção do livro sobre o ator Mário Gusmão. Terça-feira, 18 de outubro, 18h30, no CEAO.
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais

Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil
Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br
- Site: www.ceao.ufba.br
 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Defesa de Tese de Doutorado

O Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (Pós-Afro) convida para a defesa da tese "Afrobetizar: análise das relações étnico-raciais em cinco livros didáticos de literatura para o ensino médio”, de Fabiana de Lima Peixoto.  A cerimônia de defesa acontecerá no dia 20 de outubro (quinta-feira), às 14h30, no Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO).
A banca examinadora será composta pelos professores Paulo Vinicius Silva (UFRPR), Silvio Roberto Oliveira (UNEB), Ana Lucia Silva Souza (UFBA) e Maria de Fátima Ribeiro (Pós-Afro/UFBA), além da professora Florentina da Silva Souza (Pós-Afro/UFBA), orientadora da tese.

O que:
Defesa de Tese de Doutorado
Quando: 20 de outubro (quinta-feira), às 14h30.
Onde: Auditório Milton Santos (CEAO), Largo Dois de Julho.
Mais informações: (71) 3283-5508 / posafro@ufba.br

sábado, 10 de setembro de 2011

Primeira edição de A Arte Culinária na Bahia online

Graças a Pablo Magalhães, podemos fornecer este link para a primeira edição de A Arte Culinária na Bahia, obra pioneira e póstuma de Manuel Raymundo Querino http://www.brasiliana.usp.br/bbd/handle/1918/01549100#page/1/mode/1up

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nosso acervo de PDFs tem novidades

Acrescentamos mais artigos ao acervo de PDFs neste blog. O mais recente é Intelectuais Negros e Modernidade no Brasil, do sociólogo Antonio Sérgio Alfredo Guimarães. Confira!

http://www.fflch.usp.br/sociologia/asag/Intelectuais%20negros%20e%20modernidade%20no%20Brasil.pdf

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Lançamento de livro hoje no CEAO


Livros e vídeos disponíveis online

Veja os livros e vídeos disponibilizados no site do CEAO para download - clique aqui http://www.ceao.ufba.br/2007/livrosvideos.php
Títulos disponíveis:
  • Livro 1 - História da África
  • Livro 2 - História do Negro no Brasil
  • Livro 3 - Literatura Afro-brasileira
  • Livro 4 - Educação e Relações Étnico-raciais

E tem mais:
  • LITERATURA AFRO BRASILEIRA
  • DE OLHO NA CULTURA: PONTOS DE VISTA AFRO-BRASILEIROS
  • UMA HISTÓRIA DO NEGRO NO BRASIL

Download de vídeos 
DOWNLOAD DE VÍDEOS
Até onde vai seu preconceito?
El Pasajero Negro
Na Rua
Preconceito
Projeto " Diálogos contra o racismo - 1 "
Projeto " Diálogos contra o racismo - 2 "
Projeto " Diálogos contra o racismo - 3 "
Projeto " Diálogos contra o racismo - 4 "
Projeto " Diálogos contra o racismo - 5 "
Racismo
Racismo2

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Defesa de Tese: O FAZER POLÍTICO DA BAHIA NA REPÚBLICA VELHA, 1906-1930

Joaci de Sousa Cunha
O FAZER POLÍTICO DA BAHIA NA REPÚBLICA VELHA, 1906-1930

Data: 06 de setembro de 2011, 14h
Local: sala 28, IFCH (São Lázaro)

RESUMO
Esta tese versa sobre o fazer político da Bahia na República Velha, abordando esse tema a partir das ações do poder público baiano sobre a formação de alguns elementos da infraestrutura econômica estadual. O enfoque recai sobre as relações estabelecidas pelos governantes com as corporações empresariais, com o poder público federal e com a política republicana nacional. A abordagem prioriza a dimensão socioeconômica e política da modernização então empreendida, dirigindo o foco para alguns serviços essenciais. Para tanto, analisa-se as relações existentes entre os dirigentes baianos e os interesses do capital monopolista nacional e estrangeiro, em aliança ou em oposição aos agentes econômicos e políticos da praça local. As características do arcabouço institucional e das regras do jogo político do federalismo realmente existente na República são apontadas como fatores explicativos de relevância, porque estruturaram o ambiente político e condicionaram as ações oficiais que marcaram decisivamente os destinos da Bahia em termos socioeconômicos. Assim, a análise propõe uma releitura do papel e da natureza da atuação estatal durante a República Velha, bem como do pacto de estabilização instituído na presidência de Campos Sales (“política dos estados”).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Lançamento do livro “Casa de Oxumarê: os cânticos que encantaram Pierre Verger”.

O lançamento ainda contará com as palestras dos professores Jaime Sodré e Jorge Sacramento e uma exposição com fotos de Pierre Verger com o título ”A viagem dos tambores: da África às Américas”, além de apresentações artísticas do Coral do Espaço Cultural, sob a regência de Ossimar Franco,  e dos alabês e do coral da Casa de Oxumarê, acompanhados pelos dançarinos Tais Sacramento e Negrizu.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Práticas religiosas na Costa da Mina

O sítio Costa da Mina (www.costadamina.ufba.br) disponibiliza uma seleção de fontes européias, em língua original e em tradução para o português, referente às práticas religiosas desenvolvidas na Costa da Mina (África ocidental), entre 1600 e 1730. Fruto de pesquisa desenvolvida no Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia, o projeto pretende contribuir para a democratização de documentos de difícil acesso e estimular a pesquisa obre a história da África, no Brasil e alhures.  Por favor, visitem e divulguem o link.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Programação do CEAO em Agosto de 2011

PROGRAMAÇÃO AGOSTO 2011
Auditório Milton Santos
XIV Edição do Fábrica de Idéias - 01 a 04/08 – 9hs.
Rede Afro- LGBT – 04/08 – 18:30hs.
PÓS-CONLAB Reunião do Dicionário Critico das Ciências Sociais dos Países de Fala Oficial Portuguesa.
Coordenação: Livio Sansone, Claudio Furtado e Teresa Cruz e Silva. 11/08 – 9hs
PÓS-CONLAB Os desafios da digitalização.
Profa. Dra. Carla Lopes do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro. 12/08 – 14hs.
PÓS-CONLAB Mini-curso: 50 anos de Guiné Bissau.
Dr. Mamadu Jao, diretor do INEP na Guiné Bissau, 16, 17 e 18/08 - 17hs.
PÓS-CONLAB Aula inaugural do PÓSAFRO: Escravidão e migração nos Estados Unidos.
Professor Ira Berlim, 18/08 -17 hs.
PÓS-CONLAB Patrimônio e nação na era Vargas.
Prof. Dr. Daryle Williams da Universidade de Maryland. 23/08 – 16hs.
Sala 1
Segundas: Curso de Japonês – Prof. Norietu Fasazaki - 18:30hs.
Terças: Curso de Árabe - Prof. Abdul Hamed Bakari - 18:30hs
Quartas: 9hs. – CIEE: Raça, Classe e Gênero. Prof. Jeferson Bacelar
15hs. – CIEE: Manifestações Artísticas e Culturais. Prof. Fábio Lima
Sala 2
PÓS-CONLAB Museu Digital da Memória Africana e Afro-Brasileira -
Reunião. 11/08 - 14hs.
Segundas: 14 as 18 hs. PÓSAFRO – Religiões na África – Prof. Luis Nicolau Pares
Terças: Curso de Iorubá – Prof. Ayo Ayanwale - 18:30 hs
Quartas: 14 as 18 hs. PÓSAFRO – África e Ciências Humanas. Prof. Cláudio Furtado
Programação Externa
CONLAB – 07 a 10/08 – PAF- ONDINA.
Mais informações em: http://www.ceao.ufba.br/2007/

domingo, 7 de agosto de 2011

XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais


A cidade de Salvador foi escolhida para abrigar, pela primeira vez, o Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais, nos dias 07, 08, 09 e 10 de Agosto de 2011. O Evento, que está em sua décima primeira edição, tem como tema as "Diversidades e (Des)Igualdades", que serão discutidos em 11 eixos temáticos.

http://conlabmonitoria.blogspot.com/

http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Apresentação sobre Querino e Booker T Washington no XI Conlab

Segunda-feira, dia 8/8, no XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais, Sabrina Gledhill apresentará um trabalho intitulado "Táticas anti-racialistas nas épocas pós abolição no Brasil e nos Estados Unidos. Os casos de Manuel R. Querino e Booker T. Washington", no PAF III, Campos de Ondina, UFBA - Salvador - BA

http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Exposição "Àtilende – O nascimento de um terreiro” é aberta na Casa do Benin



 
A Casa do Benin inaugura nesta sexta-feira (5), às 19h, a exposição "Àtilende – O nascimento de um terreiro”. A mostra dos artistas Ed Ribeiro e André Fernandes tem a curadoria de Fábio Couto. A visitação começa 8 de agosto e vai até 2 de setembro, de segunda a sexta, das 9 às 17h. A entrada é grátis.
 
|Serviço|
 
Exposição: Átilende – O nascimento de um terreiro
Abertura: 5 de agosto, às 19h, na casa do Benin – Rua Pe. Agostinho,17, Pelourinho.
Visitação: 8 de agosto a 2 de setembro, de segunda a sexta, das 9h às 17h.
Quanto: Gratuito.
Mais informações: (71) 3241-5679
 

sábado, 30 de julho de 2011

Bingo Beneficente na Casa Branca


 
Estaremos realizando um bingo beneficente no dia 07 de agosto. Além de concorrer a prêmios teremos a oportunidade de passarmos um dia descontraído e entre amigos. As cartelas estarão à venda no local e custam R$ 2,00 cada. Durante o evento estarão à venda comida e bebida.
Contamos com a sua presença.
Domingo, 07 de agosto de 2011  às 11h
 
Ylê Axé Iyá Nassô Oká (Terreiro da Casa Branca)
Vasco da Gama, 463
Salvador, Brazil

segunda-feira, 25 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Artigo de Mãe Stella: Ojó Ibaré – Dia da Amizade

Vinte de julho – Dia Internacional da Amizade. Substantivo tão cantado e contado, mas dificilmente encontrado. Milton Nascimento canta: “Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito”. Roberto Carlos diz que quer ter um milhão de amigos, para que mais forte possa cantar.

Impossível falar da amizade sem o substantivo correlato – amigo. Roberto Carlos pede um milhão, mas se conseguirmos apenas um já é bom demais, principalmente se este substantivo vier acompanhado de um adjetivo imprescindível: sincero. Na verdade, é impossível considerar alguém amigo, se ele não for sincero. Uma amizade assim sugere compreensão, perdão, capacidade de dizer não nas horas precisas, coragem de mostrar o que não se deseja ver. Amigo é aquele que entende o que o outro quer fazer, mas não necessariamente apoia: orienta e torce para que o caminho certo seja encontrado.

Pois não são apenas as opiniões semelhantes que fazem com que duas pessoas encontrem a amizade.

Um exemplo disso é a grande afinidade que une dois orixás de temperamentos opostos: Orumilá, que através da calma ajuda os homens a “aplainarem” seus destinos, e Exu que “quente como o fogo” auxilia criando confusões. A amizade tão cantada é agora contada: Orumilá viajava em comitiva e todos queriam ajudá-lo carregando sua sacola de divinação. Os “amigos” terminaram brigando entre si, fazendo com que Orumilá optasse por carregar seus apetrechos.

Orumilá não conseguia tirar aquele assunto da cabeça. Ele estava confuso a respeito de quem entre todos os que queriam ajudar-lhe era seu amigo de verdade e, por isso, resolveu fazer um teste. Mandou espalhar um falso boato de que ele tinha morrido. Muitos “amigos” apareceram para demonstrar o pesar à esposa de Orumilá. Cada um dizia que o referido orixá lhe devia dinheiro, o qual tinha que ser pago com o recebimento da sacola de divinação.

Escondido, Orumilá ouvia tudo aquilo com uma profunda dor. Foi quando apareceu Exu, tão pesaroso quanto os outros. A mulher de Orumilá lhe perguntou, então, o que seu marido devia para ele. Exu respondeu que simplesmente nada. Percebendo que a dor de Exu era verdadeira e desinteressada, Orumilá apareceu e disse: “Quando a afinidade com um amigo é grande, ele é considerado mais que um parente”.

Se não é fácil encontrar um amigo sincero, mais difícil ainda é ser um deles. Afinal, a arte da amizade implica que a índole seja pura, que já se tenha adquirido uma mente despoluída, onde não há lugar para a ambição, a mentira, a falsidade e outros pensamentos e atitudes dúbios.

É muito comum a amizade, que geralmente vem acompanhada de benevolência, aparecer nos momentos adversos. Nas tragédias que acontecem vemos pelos meios de comunicação brotar, momentaneamente, uma intensa e coletiva generosidade que, com a mesma intensidade que aparece, some. Pergunto-me: é generosidade real ou uma necessidade de acreditar que existe em si uma fagulha que seja de nobres sentimentos, que encubram tantos outros, como egoísmo, hipocrisia, hostilidade, inveja, indiferença? Muitos dizem que é na tristeza que se conhece um grande amigo. Será?

É para que nunca nos esqueçamos de cultivar o sentimento fiel de afeição e ternura para com os outros que foi instituído o Dia Internacional da Amizade. Esse dia foi escolhido por Enrique Ernesto Febbraro, que compreendeu o fato da chegada do homem à Lua, ocorrido em 20/7/1969, como uma prova significativa de que, quando as pessoas se unem, não existem obstáculos intransponíveis. Antes disso, esse argentino já havia divulgado o seguinte lema, enviando diversas cartas para diferentes países: “Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro”.

Volto ao passado e lembro-me de uma antiga canção que diz: “Amigo, palavra fácil de pronunciar. Amigo, coisa difícil de se encontrar. Por isso se diz na frase tão usada: venha a nós e ao vosso reino nada”. Então vamos aproveitar este vinte de julho para refletirmos sobre maneiras saudáveis de construir e manter relacionamentos amigáveis com nossos semelhantes, é o que se diz em yorubá: baré.

Maria Stella de Azevedo Santos é Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá
Artigo publicado no dia 20 de julho de 2011, na editoria Opinião do jornal A TARDE

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Portal sobre ações afirmativas no Brasil

CEA
Foi lançado o site www.redeacaoafirmativa.ceao.ufba.br , onde constam
informações sobre a produção bibliográfica (dissertações, teses,
artigos, capítulos de livros), pareceres, resoluções, vídeos, fotos,
textos em jornais, e o quadro das universidades que adotaram as ações
afirmativas no Brasil. Trata-se de uma parceria envolvendo
pesquisadores de universidades federais (UFBA, Universidade de
Brasília, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade
Federal de Sergipe) e estaduais (UNEB e Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul) na criação de uma rede de pesquisa para a avaliação do
sistema de cotas e das ações afirmativas para negros e indígenas na
educação superior pública.

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Universidade Federal da Bahia - http://www.portal.ufba.br

Arte e Cultura na Diáspora

quarta-feira, 13 de julho de 2011

CICLO DE PALESTRAS - PRECONCEITO NA FALA, PRECONCEITO NA COR

Intelectuais na Diáspora Africana pós-abolição (Brasil-EUA): As táticas antiracialistas de Manuel Querino e Booker T. Washington

com Sabrina Gledhill

e

Mulheres e Homens negros no poder: como proceder?

com Jaime Nascimento.


Dia: 27 de julho de 2011 às 17h.


Local: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – Piedade – Salvador – Ba.

Acompanhe maiores detalhes através do endereço HTTP://WWW.falaneguinhofala.blogspot.com.

Inscrições : através do e-mail preconceitonafalaenacor@bol.com.br.

Atenção – As inscrições deverão incluir no assunto, a expressão ” inscrição palestra preconceito” . Vagas limitadas. Serão fornecidos certificados pela participação.

sábado, 9 de julho de 2011

Texto inédito: Reflexões Sobre um Retrato de Manuel Querino de Sabrina Gledhill

No dia 13 de maio de 1928, a Casa da Bahia realizou uma sessão magna, quando “foi colocada na galeria de honra o retrato do reputado rebuscador de tradições”, ato acompanhado por palavras proferidas pelo Consócio Antonio Vianna, no lugar do “probo escritor e jornalista José Teixeira Barros”. Nas palavras do consócio, Manuel Raymundo Querino “Há de permanecer admirado na memória dos pósteros, íntegro pela honestidade com que soube investigar, exemplar na exatidão do dever, inexcedível na modéstia, que mais relevo deu ao seu valor, de que esta homenagem, de agora, é sereno julgamento".

Onde está esse retrato hoje?

Faça o download do artigo completo em PDF


http://svn.br.inter.net/5star/blogs/MQ_retrato.pdf

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Artigo sobre Manuel Querino e Booker T Washington publicado na revista Sankofa

Representações e Respostas: Táticas no Combate ao Imaginário Racialista no Brasil e nos Estados Unidos na Virada do Século XIX

de Sabrina Gledhill

Resumo
Este artigo visa mostrar como Manuel R. Querino e Booker T. Washington usaram por meios diferentes a iconografia do negro para enfrentar os discursos sobre raça e identidade nacional construídos pelas ideologias fundamentadas no racialismo, que também produziram registros visuais, como as imagens somatológicas encomendadas no Brasil e nos Estados Unidos por Louis Agassiz.
Palavras-chave: Manuel R. Querino, Booker T. Washington, iconografia


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Seminário Internacional “Histórias do Pós-Abolição no Mundo Atlântico”

* CONVOCATÓRIA *

Seminário Internacional “Histórias do Pós-Abolição no Mundo Atlântico”
Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ - 14, 15, e 16 de maio de 2012.
Convidamos historiadores especialistas na temática em foco para apresentarem propostas de papers sobre experiências de ex-escravos e seus descendentes entre a abolição e os dias de hoje. Nosso objetivo é colocar em diálogo estudos recentes sobre os processos de racialização, práticas discriminatórias e racistas, estratégias de sobrevivência, formas de resistência e organização,  nos campos econômico, político e cultural em países marcados pela diáspora ou escravidão africana. Os trabalhos também podem incluir análises do período anterior à abolição, desde que a questão  principal seja o pós-abolição.
Um número limitado de trabalhos será selecionado para apresentação no evento, com ênfase na qualidade e na originalidade da contribuição ao conhecimento histórico sobre o tema do Seminário. Com a participação de quatro especialistas já confirmados, o evento consistirá de sessões com três ou quatro apresentações, com um debatedor e tempo para discussão, além de duas conferências. Os participantes deverão apresentar o paper completo para circulação entre os demais participantes um mês antes do evento, de forma a garantir a participação de todos nas sessões de discussão.  
Participações confirmadas:
George Reid Andrews, University of Pittsburgh, EUA
Myriam Cottias, Centre International de Recherches sur les Esclavages (CIRESC), EHESS, CNRS, Université des Antilles-Guyane
Kim D. Butler, Rutgers University, EUA
Lea Geler, CONICET e Universidad de Buenos Aires
Prazo para submissão das propostas: 28 de agosto de 2011
Divulgação do resultado da seleção: 16 de setembro de 2011
Orientações: Somente serão consideradas propostas de pesquisadores doutores ou doutorandos. A proposta deve incluir um título, um resumo expandido de até duas páginas, em espaço 1,5 e fonte Times New Roman tamanho 12, e um currículo abreviado, onde conste a formação, a afiliação institucional e as principais publicações do proponente. Esses materiais devem ser enviados em um único arquivo (Word ou PDF) para o e-mail pos.abolicaonomundoatlantico@gmail.com até o dia 28 de agosto de 2011. Os selecionados deverão confirmar sua participação e pagar uma taxa de inscrição de cem reais (R$ 100,00) até o fim de fevereiro de 2012.  A língua oficial do evento será o português, mas os textos também poderão ser enviados em espanhol, francês ou inglês.
Organização: Hebe Mattos (UFF), Martha Abreu (UFF), Beatriz Loner (UFPel), Karl Monsma (UFRGS). 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festas no Ilê Axé Opô Afonjá 2011

23/06
Odé/Oxossi
26/06
Odé/Oxossi
29/06
Xangô
30/06
Odé/Oxossi
02/07
Xangô
05/07
Xangô
11/07
Yamassê
30/09
Águas de Oxalá
02/10
1o Domingo de Oxalá
09/10
2o Domingo de Oxalá
16/10
3o Domingo de Oxalá
17/10
Exú
19/10
Xangô
23/10
Ayabá
24/10
Ogun
26/10
Oyá e Ibeji
30/10
Oxum
31/10
Olubajé
06/11
Yemanjá
10/11
Oxossi
13/11
Ipeté de Oxum
14/11
14 Dias de Omolú, Iroko e Apaoká

sábado, 18 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Livro sobre Fela Kuti é lançado hoje em Salvador

Memorial Lélia
                            GonzalezFela Kuti
hoje - 03 de junho – 18h
em Salvador - Casa de Angola
Praça dos Veteranos, 5 – Barroquinha
e continua pelo Brasil em
Lançamentos   Nacionais

Afro Bio
          Ronaldo Evangelista - Colaboração para a Folha           São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011

Biografia que está sendo lançada no Brasil e musical retomam trajetória do nigeriano Fela Kuti, artista e ativista criador do afrobeat


Carlos Moore, 69, cientista político e etnólogo, chegou à Nigéria em 1974, quando era um jovem jornalista cubano exilado na França.
  Foi a convite do governo para trabalhar no Festival Mundial das Artes Negras. Logo na primeira semana, no entanto, foi seduzido por uma força tida como revolucionária: a música de Fela Kuti (1938-1997).

Sua relação com o compositor e ativista rendeu atritos com o governo nigeriano e culminou com sua expulsão do país após poucos meses.  Mas a amizade com Fela, que nasceu ali, se fortaleceu ao longo dos anos e permitiu que Moore conseguisse relatar, em livro, a história e as ideias do artista.

A biografia "Fela - Esta Vida Puta" foi lançada originalmente em francês em 1982 e, pouco depois, ganhou versão em inglês. Neste mês, o livro está sendo lançado em português, com prefácio de Gilberto Gil, pela editora Nandyala.

Em São Paulo, o lançamento acontece no dia 25 de junho, na Matilha Cultural (r. Rêgo Freitas, 542), em evento com show em homenagem a Fela da banda Bixiga 70 e com a presença de Moore, que vive em Salvador há dez anos.


LANÇAMENTOS NACIONAIS

01 a 30 de junho de 2011
Salvador  -  03/06Rio de Janeiro  -  09 e 11/06Belo Horizonte  -  14/06São Paulo  -  25/06Porto Alegre  -  29/06
João Pessoa - 01/06
Recife - 02/06


Para saber sobre o lançamento em sua Cidade, entre em contato: atendimento@nandyalalivros.com.br

Biógrafo processa a produção do musical "Fela!"
          Colaboração para a Folha  - Ronaldo Evangelista

Espetáculo da Broadway, inspirado na biografia do artista nigeriano, deve ganhar adaptação no cinema

Carlos Moore, autor do livro, foi autorizado por Fela a escrever apenas depois da morte da mãe dele, durante fase difícil


Desde o fim do ano passado, Carlos Moore está processando a produção do musical "Fela!" por incorporar elementos-chave de seu livro, além de diálogos.

Com investimento do rapper Jay-Z, a peça levou três prêmios Tony em 2010, o Oscar do teatro nos EUA. Teve passagens bem-sucedidas pela Broadway, por Londres e pela própria Nigéria.

Agora, fala-se em adaptação para o cinema.

Moore reivindica crédito a sua biografia, já que o processo, de tão íntimo, é autoral em diversos aspectos. "Ele me autorizou a escrever em primeira pessoa", lembra o autor, em entrevista à Folha, em São Paulo.

"Eu disse a ele: "Eu te conheço bem. Posso falar como tu. Integrar as tuas palavras e contar esta história"."

Daí que nomes, entidades, situações e palavras do livro são de Moore sobre Fela.

"Nossa relação era política e fraterna", explica. "Era muito forte, havia realmente um amor muito grande. Especialmente porque ele estava sempre ameaçado, e eu tinha esse temor de que ele fosse morto."

Moore conta que, desde o início, disse a Fela que era preciso colocar as coisas que dizia em um livro. "Mas ele respondia que isso estava errado", revela.

"Ele dizia: "Isso está nas minhas canções, está indo da minha boca para a orelha do povo, e o povo está entendendo"." Segundo Moore, para
Fela, livros era "coisa de branco. Nossa cultura africana é oral."

Pronto para Escrever

Foi alguns anos depois, numa fase complicada da vida de
Fela - que havia perdido a mãe e estava contemplando o suicídio -, que o músico procurou Moore para que viesse "imediatamente" e pronto para escrever.

Durante semanas, Moore ouviu
Fela falar sobre tudo: ideias, visões políticas, confissões pessoais, idiossincrasias e "insights".

O livro registra esse furacão de pensamentos, de ideias ora brilhantes, ora equivocadas, um fluxo de consciência de um artista que não parava de criar e que impunha como poucos sua música e verve política.

RAIO-X
FELA KUTI

Vida
               Saxofonista, pianista, cantor e ativista nigeriano, nasceu em 1938 e morreu em 1997, em consequência da Aids. Usou a música para protestar contra o governo militar da Nigéria e criou uma sociedade alternativas em Lagos, a República Kalakuta

Carreira
               Criador do gênero afrobeat, lançou mais de 70 discos

Música
               Mistura de blues americano, jazz e funk com música africana iorubá. Deixou o legado artístico para os filhos, os músicos Femi e Seun


               
Link direto para o texto da Folha Ilustrada – só para assinantes UOL
                                      Folha Ilustrada
Carlos Moore
Esse Informativo de Memória Lélia Gonzalez é enviado a assinantes e à comunidade que luta contra toda forma de racismo e xenofobia. Caso não queira receber mais o Informativo, escreva para podermulher@gmail.com, com o assunto “REMOVER”.