Nesta quinta-feira, 30/09, acontece, em Salvador, a Caminhada pela Igualdade que reunirá entidades do movimento negro e ativistas sociais para marcar os 212 anos da Revolta dos Búzios na Bahia. O evento conta com a participação de grupos como Olodum, Malê Debalê, Os Negões, Muzenza, Cortejo Afro, Okambi, o Afoxé Filhos do Congo, Ilê Aiyê, Unegro, Coletivo de Entidades Negras (CEN) Movimento Negro Unificado (MNU), a Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN), o Instituto Pedra de Raio, dentre outros. A concentração acontece no Campo Grande. a partir das 16h.
A Caminhada será aberta por religiosos de matriz africana e contará com a presença, além de entidades da militância do movimento negro, de representantes políticos, com apresentações artísticas que reinvidicam igualdade de direitos e o fim das desigualdades decorrentes dos 300 anos de escravidão no Brasil.
As principais bandeiras da caminhada são: liberdade religiosa, cultura de paz, financiamento público e privado da cultura afro-brasileira, implementação na educação das leis 10.639 e 11.645 que inclui nos currículos escolares o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, ações afirmativas na saúde, saneamento básico, emprego e renda,moradia e educação.
Segundo os organizadores da atividade a Revolta dos Búzios, que aconteceu em 1798, é fonte de inspriração da luta negra atual. “Apesar de ser uma história passada e vivida na Bahia, ela é assunto nacional. A Revolta dos
Búzios é a base dos direitos humanos no Brasil. Foi a primeira vez que se escreveu um documento que se falava de oportunidades iguais no país”, explica o presidente do Bloco Afro Olodum, João Jorge Santos Rodrigues.
Búzios é a base dos direitos humanos no Brasil. Foi a primeira vez que se escreveu um documento que se falava de oportunidades iguais no país”, explica o presidente do Bloco Afro Olodum, João Jorge Santos Rodrigues.
Fonte: Aline Carolina (divulgação)
carolina.aline@gmail.com
Repassando do Correio Nagô
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