Este blog é uma homenagem à vida, a obra e as causas do artista, abolicionista, jornalista, líder operário, político, educador, professor de desenho industrial e pesquisador, fundador da historiografia da arte baiana, defensor dos terreiros de Candomblé, inspiração de Pedro Archanjo (protagonista de Tenda dos Milagres) e o primeiro intelectual afro-brasileiro a destacar a contribuição do africano à civilização brasileira. Fornece um crescente acervo de textos de e relacionados a Querino
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Apresentação sobre Manuel Querino no III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor
No dia 27, na Casa de Angola, a partir das 14h, Sabrina Gledhill coordenará uma mesa redonda durante o III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor e proferirá uma apresentação intitulada “Este Negro Não Se Enxerga”: Manuel Querino e a luta contra o preconceito
III Seminário: Preconceito na fala, preconceito na cor
Atenção!!!
Professores e estudantes de graduação e pós-graduação, professores da rede pública estadual e municpal, membros de associações e movimentos negros, irmandades e o público em geral...
INSCRIÇÕES PARA OUVINTES ATÉ OS DIAS DO SEMINÁRIO !!!!
Período: 26, 27 e 28 de maio de 2010.
Local: Casa de Angola - Ba
Valor: 35,00.
Obs. Só terão os certificados aqueles que obtiverem frequencia integral.
Até lá!!!!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Proibidos cursos sobre minorias étnicas no Arizona (EUA)
A governadora do Arizona, Jan Brewer, que recentemente aprovou uma lei polêmica criminalizando os imigrantes ilegais, deu mais um passo controverso nesta quarta-feira ao assinar outra lei, desta vez proibindo escolas de darem cursos específicos sobre o papel das minorias étnicas na história e cultura dos EUA.
A decisão foi tomada horas depois de especialistas em direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) condenarem a medida.
O secretário de Educação do Estado, Tom Horne, disse ontem que o programa da escola do distrito de Tucson promove "chauvinismo étnico" e ressentimento racial contra os brancos, ao mesmo tempo em que segrega os alunos por raça.
A medida proíbe aulas que promovam solidariedade étnica, que tenham como principal alvo os alunso de uma raça particular ou que promovam ressentimento contra um certo grupo étnico.
O programa do Distrito Escolar Unificado de Tucson oferece cursos especializados em estudos sobre afro-americanos, mexicano-americanos e americanos nativos, com foco em história e literatura, e que incluem informações sobre a influência de um grupo particular.
Por exemplo, no programa de estudos mexicano-americanos, um curso de história americana explora o papel dos hispânicos na guerra do Vietnã (1959-1975), e um curso de literatura focado em autores latinos.
No distrito, 56% da população é de origem hispânica, com cerca de 31 mil alunos latinos.
Cerca de 1.500 alunos em seis escolas de Ensino Médio no distrito estão matriculados nos cursos.
Motivos alegados
Horne disse acreditar que o programa de estudos mexicano-americanos ensina alunos latinos que eles são oprimidos pelos brancos. Escolas públicas não deveriam encorajar alunos a se ressentirem de uma raça particular, alega ele.
Republicano concorrendo a promotor geral, Horne vinha tentando restringir o programa de estudos étnicos desde que soube que a ativista hispânica de direitos civis Dolores Huerta disse a alunos em 2006 que "Republicanos odeiam latinos".
"O governo acredita que alunos de escolas públicas deveriam ser ensinados a tratar e valorizar aos outros como indivíduos e não serem ensinados a se ressentirem ou odiarem outras raças ou classes de pessoas", disse o porta-voz da governadora, Paul Senseman.
Jan Brewer assinou a lei menos de um mês depois de ter assinado a lei mais dura dos EUA contra a imigração ilegal --uma atitude que disparou críticas mundiais, acusando-a de encorajar a discriminação racial dos hispânicos.
Defesa
Autoridades do distrito defenderam que o programa não promove ressentimento, e acreditam que estaria de acordo com a nova lei.
Sean Arce, diretor do programa de Estudos Mexicano-Americanos, disse no mês passado que alunos vão melhor na escola se eles veem no currículo pessoas que se parecem com eles.
"É um programa atraente, e é uma pena que a lei estadual possa ir tão longe a ponto de censurar essas aulas", disse.
Seis especialistas em direitos humanos da ONU divulgaram um comunicado nesta terça-feira expressando preocupação sobre a medida. Todas as pessoas têm o direito de aprender sobre sua própria herança cultural e linguística, disseram.
A lei não proíbe aulas que ensinam sobre a história de um grupo étnico particular, desde que o curso seja aberto a todos os alunos e não promova solidariedade étnica ou ressentimento.
Com Associated Press e Efe
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Seminário sobre o Museu Digital da Memória Afro-Brasileira
Convidamos todos os interessados a participar do Primeiro Seminário do projeto de Museu Digital da Memória Afro-Brasileira que se realiza no CEAO nos dias de 10 e 11 de Junho com o apoio do Programa Pró-Cultura da Capes, que une o PPG em Estudos Étnicos e Africanos da UFBA(programa coordenador do projeto), o PPG em Antropologia da UFPE e o PPG em Ciências Sociais da UFMA. Participam deste seminário, entre outros, Sérgio Ferretti e Carlos Benedito (UFMA), António Motta (UFPE), Myrian Santos (UERJ) e pesquisadores de outras instituições de Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia. Neste seminário visamos debater os desafios e as possibilidades proporcionados pelo processo de construção do Museu Digital da Memória Afro-Brasileira, um projeto de abrangência nacional que já dispõe de bases em S.Luis, Recife, Salvador e Rio de Janeiro e recebeu apoio de diferentes entidades (Finep, Prins Claus Foundation, Capes, Faperj, Fapesb e CNPq) e que conta com a colaboração de importantes arquivos no exteriro (Smithsonian, Melville Herskovits Library, UNESCO). Nosso Museu Digital está agora filiado á Rede da Memória Virtual da Fundação Biblioteca Nacional, pretende se cadastrar na lista de museus digitasi mantida pelo Insttuto Brasileiro do Museu (IBRAM) e escolheu a Biblioteca Nacional para ser nosso depositário digital (é lá que será quardada cópia de todos os documentos em formado de alta definição).
Pela manhã o encontro é reservado aos pesquisadores júnior e sénior que já integram as equipes do projeto. Duas sessões do seminário estão abertas ao público, nas tardes de quinta e sexta feiras dia 10 e 11 de Junho.
Programação:
Qunta feira dia 10:
9-12.30 h: sessão de trabalho sobre o sistema de arquivação
14.30-18h : Sessão publica: Como funciona nosso Museu Digital? Apresentação do trabalho das equipes no Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro
Sexta feira dia 11 de junho:
9-12.30 h: segunda sessão de trabalho dedicada ao termos de cessão e responsabilidade digital.
14.30-18h : Sessão Pública: Politica e prática de um museu digital da memória afro-brasileira.
18.hs Coquetel de lançamento do Museu Digital da Memória Afro-Brasileira.
Os interessados em participar podem se inscrever por Email no fabrica@ufba.br ou pelo telefone 71-33226813.
Aqui segue uma breve descrição de nosso projeto, cuja homepage, ainda em consntrução, é www.arquivoafro.ufba.br. O propósito do primeiro Museu Digital da
Memória Afro-Brasileira é disponibilizar e intercambiar cópias de documentos por
internet, reunindo num só acervo documental digital os fundos de arquivo relativos aos Estudos Afro-Brasileiros que hoje se acham dispersos em várias instituições e coleções privadas, tanto nacionais como internacionais.
Este projeto se inicia como uma iniciativa de pesquisa e extensão do Programa Fábrica de Idéias, hoje lotado no Centro de Estudos Afro-Orientais/CEAO da UFBA, em parceria com outras universidades nacionais (sobretudo UFPE, UFMA, UERJ e UEFS) e estrangeiras, bem como com arquivos e fundos documentais tanto nacionais quanto internacionais. Para tal, conta ainda com a participação de pesquisadores de outras unidades e instituições, a exemplo da Faculdade de Educação da UFBA, da Universidade Federal do Recôncavo Baiano /UFRB, do Arquivo Histórico de Moçambique (AHM) e o apoio da Associação Brasileira de Antropologia/ABA.
Propor a construção de museu totalmente virtual para resgate da memória afrobrasileira é também uma estratégia para fomentar a relação entre a Universidade,
museus físicos, os centros de pesquisa e a sociedade. Em um sentido mais geral,
nosso objetivo é também a criação de melhores condições para a institucionalização e o fortalecimento em nível de pesquisa dos Estudos Étnico-Raciais.
Nossos propositos são:
1. Digitalizar documentação, acervos particulares, inventariar memórias vivas das
culturas afro-descendentes;
2. Estimular a produção de tecnologias sociais; e ferramentas interativo-colaborativas
que possibilitam ampliar a construção de novas bases de dados e fontes para
pesquisadores interessados na temática dos estudos étnicos e africanos e áreas afins;
3 Desenvolver em parceria com diversos arquivos e pesquisadores um
ambiente/plataforma, (posteriormente um software para fins educativos) para a
preservação de arquivos no Brasil e na África (sobretudo, em Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Angola e Senegal).
Nosso Lema
Generosidade digital, isto é, a idéia de um museu sem dono;
Repatriação digital, ou seja, incentivo a que os arquivos retornem a seus locais de origem;
Doação digital e preservação da Memória das populações subalternizadas.
Aos interessados em participar da construção do nosso acervo através de sugestões e/ou doações de documentos de qualquer tipo, é possível fazê-las mediante
Coleções on line
Alguns catálogos e acervos já se encontram digitalizados. Demos preferência neste
momento incial do projeto em reunir os fundos de arquivo correspondentes ao
período 1930-1960 com trabalhos produzidos por antropólogos e etnólogos. Será possível ver também documentos do Arquivo Histórico de Moçambique, um dos nossos parceiros no desenvolvimento de novas técnicas e abordagens, bem como registros de áudio.
Acervo:
Já estão on line algumas coleções, entre outras:
Ruth Landes
Franklin E. Frazier
Melville Herskovits
Donald Pierson
Arquivo Histórico de Moçambique (AHM)
Luiz Cleber Moraes Freire
UNESCO – Projeto UNESCO no Brazil e Declaração sobre a Raça
Áudio (gravações de M. Herskovits e L. Turner)
Já se encontram digitalizadas e, em breve,estarão on line outras coleções, a exemplo
de:
Fundos de Arquivo de outros membros doProjeto UNESCO;
Fundos de arquivo de outros cientistas sociais que atuaram na Bahia (1930-60).
Assinar:
Postagens (Atom)