quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ainda sobre o "audo-didatismo"

Em primeiro lugar, não creio que haja oposição entre os termos "intelectual" e "auto-didata". Ao contrário, muitos são os que, ao longo dos tempos, sem tutoria e, portanto, aprendendo por si, deixaram à humanidade grande legado intelectual. Pensando bem, maior mérito tem o auto-didata que aquele que sempre foi guiado.

Manoel Querino teve mestres. No entanto, foi muito além do que lhe ensinaram, até em busca do que - de maneira proposital ou não - lhe fora negado ou escondido. Neste sentido, considerando, inclusive, a multiplicidade de facetas de seu legado, não creio ser desproposital a utilização do termo. Sem negar o evidente preconceito, a discriminação presente na oposição religião X seita, idioma X dialeto, apontado no texto.
Isadora Browne Ribeiro

Esta questão surgiu durante o Seminário Nacional Manuel Querino: Vida e Obra

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